domingo, 13 de abril de 2008

Pintarroxo-comum

pintarroxo-comum (Carduelis cannabina) é um pequeno pássaro da família Fringillidae. Sua coloração é predominantemente marrom, com o peito avermelhado. As fêmeas e os mais jovens não têm a cor avermelhada e são um pouco esbranquiçados.

A espécie é comum na Europa, no oeste da Ásia e no norte da África.

Lugares abertos com grandes arbustos favorecem o acasalamento, pois seus ninhos são feitos geralmente em arbustos não muito longe do alcance da luz do sol. Colocam de 4 a 7 ovos.

Quando não está na época do acasalamento, ele pode formar grandes bandos, às vezes misturados a outros pássaros da mesma família.

Sua alimentação é basicamente composta de sementes.

Papa-ratos (Ardeola ralloides)

O Papa-ratos, uma garça rara em Portugal

O Papa-ratos é uma garça migradora transaariana, de bela plumagem, e também uma das mais raras na Europa. No nosso País, a sua tendência populacional é desconhecida, não estando bem determinadas a sua distribuição e abundância

O Papa-ratos (Ardeola ralloides) pertence à família dos Ardeídeos (garças), que inclui o maior número de espécies nidificantes de aves aquáticas em Portugal. É uma garça de tamanho médio, com plumagem branca no abdómen e asas, e pardacenta no dorso, o qual na época de reprodução, adquire uma coloração castanho-alaranjada. Habita em zonas inundadas de água doce, pouco profundas e com vegetação densa onde forma, geralmente, uma minoria em colónias mistas de garças.

Apresenta uma distribuição dispersa através da Europa Meridional, do Sudoeste da Ásia, Norte e Centro de África. É considerada uma das garças mais raras na Europa, o que condiciona a informação disponível, não estando sequer bem determinadas as suas condições de ocorrência. Esta situação é agravada pelo facto de ser uma ave migradora que percorre milhares de Km, entre as áreas de reprodução e invernada, atravessando fronteiras de países e continentes o que dificulta a recolha de dados sobre a ecologia da espécie e consequentemente, a tomada de medidas para a sua conservação.

Sardão, Lagarto-ocelado

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Sardão (Lagarto Comum)

NOME CIENTÍFICO Lacerda lepida
TAXONOMIA
Vertebrado, Réptil, Escamoso, Sáurio, Lacertídeo
CARACTERÍSTICAS
- comprimento total médio: 50-60 cm (2/3 correspondem à cauda)
- cor: predomina o tom verde por vezes acastanhado; a característica mais marcante é a frequente presença de 3 ou 4 fiadas longitudinais de manchas azuis orladas a negro que se dispõem lateralmente no corpo. O dorso apresenta pontuações amarelas e negras e a garganta e o ventre podem ser amarelo pálido

HABITAT
O Sardão é muito comum nem Portugal, não sendo considerado uma espécie em perigo. Ocupa zonas litorais arenosas ao nível do mar até montanhas com 2000 metros de altitude
MODO DE VIDA
- espécie tipicamente terrestre, atingindo grande velocidade sobre o solo;
- período de actividade máxima: entre Abril e Junho - nas zonas mais frias hiberna desde Outubro até Fevereiro;
- as fêmeas põem os ovos em árvores ocas ou buracos no solo;
- alimentam-se de invertebrados, mas podem consumir vegetais e pequenos répteis, aves ou mamíferos;
Subordem de animais da ordem dos escamosos, constituída por 20 famílias e cerca de 3700 espécies. É um grupo muito diversificado, incluindo espécies de vida terrestre, subterrânea, aquática, arbórea e aérea. Possuem tipicamente quatro patas, algumas vezes reduzidas ou ausentes, e pálpebras móveis. Todos os sáurios têm as costelas ligadas ao externo e caixa torácica. Na sua maior parte são ovíparos, embora algumas espécies sejam ovovivíparas ou vivíparas. Alimentam-se principalmente de insectos e pequenos invertebrados. Alguns são herbívoros.
O género Lacerta corresponde aos lagartos e lagartixas comuns. Os gecos (Geko gecko ) têm as patas com ventosas que lhes permite trepar e podem produzir sons com órgãos vocais. As iguanas (Iguana iguana ) são grandes lagartos tropicais, que podem atingir o comprimento de 2 metros. O monstro de Gila (Heloderma suspectum ), é um lagarto que vive nos desertos norte-americanos e é o único com dentes venenosos cuja mordedura pode ser mortal. Os varanos ou monitores são grandes lagartos carnívoros que vivem na Ásia e África. O dragão de Komodo pode medir cerca de 3 metros de comprimento.
Os camaleões (Chamaelo chamaeleon ) são arborícolas, com cauda preênsil e dedos oponíveis podendo trepar.
Habitam nas regiões temperadas e tropicais, quer nos continentes quer nas ilhas.

Lacerda lepida (cópula)

sábado, 12 de abril de 2008

Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)

O pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) é uma pequena ave que se conhece bem pela mancha alaranjada que lhe ornamenta o peito. É uma das aves portuguesas que mais alegra os dias de Inverno, com o seu canto melodioso e persistente

Pardal

O pardal é nome genérico dado aos pequenos pássaros da família Passeridae, género Passer e Petronia. Os pardais são aves cosmopolitas e adaptam-se bem a áreas urbanizadas e à convivência com os seres humanos. Alimentam-se à base de sementes durante a maior parte do ano e de insectos na época de reprodução. O pardal-doméstico foi introduzido pelo Homem em todos os continentes e é atualmente a espécie de ave com maior distribuição geográfica

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Cartaxo-comum femea (Saxicola rubicola)

O cartaxo-comum (Saxicola rubicola) é uma ave passeriforme da família Muscicapidae. O macho distingue-se facilmente pela cabeça-preta, o meio-colar branco e o peito cor de fogo. A fêmea tem um padrão semelhante, mas as cores são menos contrastadas.

Esta espécie distribui-se pelo sul da Europa, pelo norte de África e pela Turquia, até ao Cáucaso.

É uma ave fácil de observar, devido ao seu hábito de pousar em fios, postes e vedações, por vezes ao longo das estradas.


quinta-feira, 10 de abril de 2008

Colhereiro

Colhereiro é o nome comum a várias aves ciconiformes da família Threskiornithidae, que também inclui os íbis. Essa ave é conhecida pelo gênero Platalea e se distribui por várias espécies.

O colhereiro é uma ave pernalta de pescoço longo. O nome se deve ao formato de colher que o bico dessas aves possui. Com ele, a ave revolve o fundo dos ambientes aquáticos em que vive, em busca de alimento. Vive em pequenos bandos ou solitariamente e se alimenta de peixes, crustáceos, insetos e moluscos.

No período reprodutivo, exibe uma bela plumagem cor-de-rosa: quanto maior a ingestão de crustáceos, mais rosadas ficam essas penas, o que é um indicador da qualidade do meio-ambiente em que vivem.

Geralmente as fêmeas põem 3 ovos. Os filhotes são alimentados com o alimento parcialmente digerido que é regurgitado pelos pais, e permanecem no ninho até aprenderem a voar.

Perna verde (Tringa nebularia)

É uma ave pernalta de tamanho médio,esbelta e de bico relativamente comprido.Encontra-se nas zonas costeiras e quando em migração nas aguas interiores,como lagos albufeiras e rios.
Reproduz-se no norte da europa e emigra para sul para passar o inverno.Alimenta-se de vermes,pequenos crustaceos e tambem consegue capturar pequenos peixes nas aguas profundas.

Rola-turca

A rola-turca ou rola-da-índia (Streptopelia decaocto) é uma das grandes colonizadoras do mundo das aves. A sua distribuição original restringia-se a regiões temperadas desde o sudeste da Europa até ao Japão. No entanto, no século XX, esta ave expandiu a sua distribuição ao longo da Europa. Chega a reproduzir-se em regiões como a Escandinávia e a norte do Círculo Polar Ártico. Anteriormente era relativamente incomum na península ibérica mas tem vindo a tornar-se cada vez mais comum.

Comprimento 30-32 cm. Dorso castanho amarelado, cinzento rosado no ventre, liso. Colar preto com rebordo superior branco na metade traseira do pescoço. Asas com rémiges mais escuras. A face inferior da cauda, visível em voo, tem base preta e extremidade grande branca.

Encontra-se em cidades, jardins, no campo, em florestas. Tem um canto característico: tu-tuuu-tu repetido.

Faz o ninho numa plataforma de raminhos, em árvores. Faz até 5 posturas por ano, pondo 2 ovos que demoram 13 dias a eclodir e os filhotes começam a comer sozinhos a partir das 3 semanas de vida.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Guincho (Larus ridibundus)

Identificação: Gaivota de pequeno tamanho, distingue-se das outras espécies pelo padrão característico da ponta das asas: brancas por cima escuras por baixo, com as rémiges primárias bordadas de preto. Durante a Primavera e o Verão apresenta a cabeça negra, como se mostra na figura, mas durante o Inverno possui apenas duas marcas escuras situadas junto ao ouvido.

Hábitos: Nidifica na Europa Central e nas Ilhas Britânicas. Em Portugal, o Guincho ocorre sobretudo durante o Outono e Inverno. Embora seja mais abundante durante esta época do ano, algumas aves sexualmente imaturas permanecem em Portugal durante a Primavera e o Verão. É a gaivota mais abundante no nosso país.

Tal como a Gaivota prateada, o Guincho é uma espécie muito adaptável, podendo ser encontrada no litoral, em rios, barragens, campos agrícolas e mesmo nas lixeiras, onde por vezes se alimenta.

Abundância: Ocorre em todo o litoral do Parque Natural, mas é mais frequente junto às praias. Por vezes, pode ser observado em campos agrícolas.

Alimentação

Biótopos

Ciclo Anual

Comprimento

Consome uma grande variedade de alimentos, incluindo pequenos peixes, insectos ou animais mortos e arrastados à costa. Junto à saída dos esgotos é frequente observarem-se bandos de Guinchos alimentando-se de excrementos e de outros detritos orgânicos.

Mar / Arribas costeiras / Meio urbano / Campos agrícolas / Rios e Lagos

Invernante

35-38cm

Guincho

Guincho l

Guincho ll

Guincho lll

Guincho llll

Gaivota-de-patas-amarelas, Larus michahellis

A gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis) é uma espécie de gaivota, pertencente ao gênero Larus e à família Laridae.

Abundância e calendário
É comum durante todo o ano ao longo do litoral
português, especialmente em praias, portos e na costa
rochosa. Sendo uma espécie de distribuição quase
estritamente costeira, a sua abundância diminui
rapidamente à medida que nos afastamos da costa.
Assim, nos estuários esta gaivota é claramente menos
abundante, dando progressivamente lugar à gaivota-de-
asa-escura. No interior é indiscutivelmente uma espécie
rara, sendo contudo de referir a sua recente colonização
da Barragem

Gaivota-de-rabo-preto, Larus atlanticus

A Gaivota-de-rabo-preto (Larus atlanticus) é uma espécie de ave da família Laridae.

Os seus habitats naturais são: mar costeiro, costas arenosas e lagoas costeiras de água salgada e rios junto à foz.

Está ameaçada por perda de habitat.

Gaivota de rabo preto