sábado, 12 de dezembro de 2009

Melro preto (femea) Turdus merula


Esta ave pode ser encontrada um pouco por toda a Europa, embora se aviste mais frequentemente na Península Ibérica. Está também presente no Norte de África e em alguns territórios da Ásia Central. Foi ainda introduzido na Austrália e na Nova Zelândia, pela mão humana, onde hoje não são muito populares.
O seu comprimento varia entre os 24 e os 27 cm. As asas têm um comprimento compreendido entre os 117 e os 118 mm. Normalmente pesa entre 75 e 120 g.
Esta espécie prefere os relvados amplos para procurar comida, por esse motivo é presença muito frequente nesses espaços, sobretudo ao início da manhã e ao fim da tarde. Esse comportamento levou a que se tornasse uma ave muito bem adaptada ao meio urbano, podendo ser encontrado no bairro mais movimentado, ou no meio das pessoas que passam, sem sentir qualquer receio das mesmas. É, no entanto, uma ave que pode ser encontrada em qualquer tipo de ambiente, aparecendo com muita frequência no meio das searas.

domingo, 18 de outubro de 2009

Cisne-mudo (Cygnus olor)


Este cisne mudo foi observado no rio Cávado em Fão mais própriamente na Área do Parque do Litoral Norte. A sua mansidão leva-nos a crer que seja uma ave que tenha fugido do cativeiro. Seja como for é lindo ver esta imponente ave voar. Fica aqui o registo da sua passagem no Cávado em Fão.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Estorninho-comum (Sturnus vulgaris)


O também chamado de estorninho-malhado, é um pássaro da família dos esturnídeos, nativo da Eurásia e introduzido na América do Norte, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia.
Nidifica, por vezes em grandes colónias, em buracos de árvores, muros, debaixo das telhas e aceita com facilidade ninhos artificiais. Choca de 4 a 6 ovos.
Caminha rápida e agitadamente em terrenos abertos, prados e relvados em busca de alimento (insectos e vermes). Pode ser confundido com o melro-preto, com comportamento e cor semelhante. Tem porém a cauda mais curta e o bico de cor amarela menos intensa que o melro.
É de comportamento gregário e voa em bandos compactos, em interessantes evoluções, mudando rapidamente de direcção, tal como um cardume de peixes. Com frequência, após a época de reprodução, oferecem esse espectáculo tanto no campo como nas grandes cidades.
Distingue-se do estorninho-preto por este não apresentar qualquer mancha clara durante o verão, ao contrário do malhado. No inverno ambos apresentam pequenas manchas, sendo menores as do estorninho-preto.
Os estorninhos-malhados visitam a península Ibérica durante o inverno, enquanto os estorninhos-pretos permanecem durante todo o ano.

Cartaxo comum


Espécie já registada

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

llagostim da Luisiana


 Foto de  um lagostim da Luisiana, introduzido na decada de 70 nas barragens espanholas para permitir a industrialização de delicias do mar e paté de camarão! O seu verdadeiro nome é Procambarus clarkii. Infelizmente o Austrapotamobius pallipes já e encontra extinto no nosso país!
Agradeço esta importante informação ao Mala `man.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

dom-fafe (Pyrrhula pyrrhula)


É uma pequena ave passeriforme da família dos fringilídeos.
Reproduz-se em toda a Europa e na zona temperada da Ásia. É geralmente residente, mas muitas aves do norte migram para o sul durante o inverno.
Preferem um habitat de bosque com coníferas, sendo vistos em parques e jardins. Constroem os ninhos em arbustos ou árvores, pondo 4 a 7 ovos. Alimentam-se principalmente de sementes e rebentos de árvores de fruta, o que os torna particularmente nocivos em pomares.
O priolo foi considerado uma subespécie do dom-fafe mas presentemente é reconhecido com uma espécie distinta

sábado, 25 de julho de 2009

Pombo-comum ou pombo-das-rochas (Columba livia)


O pombo-comum ou pombo das rochas é uma ave columbiforme bastante comum em áreas urbanas.Todos concordam que as pombas da rocha (Columba Livia) são os antepassados de todos os pássaros domesticados que nós chamamos hoje o pombo.A plumagem é normalmente em tons de cinzento, mais claro nas asas que no peito e cabeça, com cauda riscada de negro e pescoço esverdeado. Caracterizam-se, em geral, pelos reflexos metálicos na plumagem, cabeça e pés pequenos, bicos com ceroma ou elevação na base e a ponta deste em forma de gancho. O bico é vermelho, curto e fino, com 3,8 cm de comprimento médio, foi criado por asiáticos desde a antiguidade mais remota - há imagens que o representam, na Mesopotâmiaa, datadas de 4.500 a.C. - Alimenta-se de sementes, grãos e frutas e, nas cidades, do que estiver disponível nas ruas, incluindo resíduos.Os casais são muitas vezes constantes; o macho faz reverências à fêmea e ambos se acariciam na cabeça com frequentes arrulhos. Antes do coito, alimentam-se mutuamente com uma massa regurgitada. O pombo-comum faz o seu ninho numa plataforma de ramos, numa árvore ou em qualquer plataforma que esteja livre de frio e chuva, onde põe dois ovos brancos, que são incubados, tanto pelo macho como pela fêmea, levam de 14 a 19 dias. Os filhotes abandonam os ninhos com 15 dias e os pais os alimentam nesse período com "leite de papo", massa rica em proteínas e gorduras que se desenvolve em ambos os sexos durante a procriação.Esta espécie é originária da Eurásia e África e foi introduzida no Brasil no início da colonização portuguesa.

domingo, 19 de julho de 2009

Carriça (Troglodytes troglodytes)


A carriça (Troglodytes troglodytes) é uma ave pequena muito activa e de cor castanha na parte superior, listra superciliar clara e dorso e asas listrados. Tem uma cauda pequena e arrebitada. É facilmente reconhecível pelo seu porte e por ser muito pequena, com apenas 10 cm. Não apresenta grande dimorfismo sexual. Põe 5 a 7 ovos num ninho grande e abobadado.

O seu nome científico significa "habitante de cavernas" e refere-se ao seu hábito de entrar em cavidades e fendas para caçar artrópodes ou para pernoitar.

Comum em toda a Europa, estendendo-se na Ásia desde o norte do Irão e Afganistão até ao Japão e America do Norte. É migratória apenas nas áreas mais a norte da sua distribuição.

Reproduz-se numa grande diversidade de habitats, vivendo perto do solo, preferindo uma boa cobertura de vegetação rasteira.

Tordeia (Turdus viscivorus)


É a maior das quatro espécies (cerca de 26cm de cumprimento) a parte superior do corpo é de cor acinzentada. O peito é claro com pequenas manchas castanhas escuras arredondadas e bem evidentes; em voo vê-se a parte inferior das asas de cor branco.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Peneireiro ( Falco tinnunculus )


Falcão de dimensão média, bico curto e curvo, asas e cauda comprida. Cabeça acinzentada, dorso e coberturas da face superior das asas castanhas avermelhadas muito listradas, contrastando com as penas de voo mais escuras. Uropígio e face superior da cauda cinzento azulada sem listras e cauda com uma barra terminal escura e larga.Pesquisa o solo peneirando a uma altura de 7-12 m, permanecendo imóvel no ar com as asas abertas e cauda contraída. Alimenta-se de roedores, insectos e pequenas aves.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ganso-patola (Morus Bassanus)


O Ganso-patola é uma grande ave marinha da família Sulidae dos Pelecaniformes. Estas aves migratórias vivem junto á zona costeira e seguem uma rota entre Portugal, Reino Unido e Irlanda. Estas aves alimentam-se de peixe e andam sempre no mar salvo raras excepções como é o caso desta ave que talvez por cansaço se tenha desviado da sua rota, pois foi fotografada no estuário do rio Cávado em Fão. São animais de grande porte, com cerca de 90 centímetros de comprimento e até 1,70 de envergadura.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Mosca da família Syrphidae

As pessoas normalmente vêem mais abelhas do que aquelas que realmente estão presentes. Isto deve-se a um extraordinário mimetismo que muitos insectos usam para enganar presumíveis predadores. Entre os insectos que mais utilizam este truque contam-se os dipteros (moscas) da família Syrphidae.
Existem muitas espécies que adoptam o disfarce de abelha ou vespa (Hymenoptera) isto porque, ao se parecerem com estes insectos perigosos, estão a lançar um aviso aos predadores de que é muito arriscado atacá-los pois podem ferir-se.
É evidente que este método não funciona sempre pois mesmo as abelhas e vespas tem predadores, no entanto é um método muito eficaz. Existem muitas maneiras de se ser semelhante a uma abelha ou vespa e os sirfídeos aproveitam ao máximo as possibilidades.
Algumas formas de separar abelha e mosca com facilidade: as abelhas e vespas são himenópteros e tem quatro asas, as moscas só tem duas; as antenas e olhos são diferentes entre os dois gupos de insectos; o voo das moscas é diferente sendo mais rápido e directo; etc.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Maçarico-de-bico-direito


Comprimento:
36 - 40 cm
Caracteristicas: Limícola grande, de patas compridas e bico longo. No Verão, os machos apresentam a parte inferior do pescoço arruivada e o dorso castanho e preto malhado; as asas são cinzentas. No Inverno a parte superior é cinzenta-acastanhada muito malhada de preto; a parte inferior é branca.
Fenologia: Migrador e Invernante

domingo, 26 de abril de 2009

Bico-de-lacre (Estrilda astrild)

O Bico-de-lacre Estrilda astrild é uma espécie originária do continente africano, ocorrendo em toda a região situada a sul do paralelo 10º N, onde é essencialmente sedentária. Na Europa, foi introduzida pela primeira vez em Portugal no ano de 1964. Em Espanha, já foi observado em diversas regiões, tanto como resultado de introduções locais como, consequência da expansão que sofreu a partir do território português desde o final da década de 70.
Surgiram algumas dificuldades em explicar as verdadeiras causas da ocorrência do Bico-de-lacre em Portugal, sabendo-se porém que a espécie foi deliberadamente libertada por "passarinheiros", em pelo menos três locais distintos: Oeiras, Óbidos e Vila Franca de Xira e posteriormente no Algarve.
A expansão do Bico-de-lacre foi mais rápida ao longo da metade norte do país. Tal facto, poderá dever-se a uma maior disponibilidade de habitat. A partir da região oeste do país, o Bico-de-lacre expandiu-se à velocidade de cerca de 13 km por ano para norte e de 6 km por ano para sul.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Pato das Bahamas (Anas Bahamensis)



Este pato que fotografei no estuário do Cávado, possivelmente deve ter fugido de algum cativeiro.
Espécie natural da América do Sul, Estados Unidos da América, Gronelândia e Caraíbas.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Pato-real Anas platyrhynchos (cria)


Esta cria de pato bravo com duas semanas nasceu no Parque Natural do Litoral Norte. As crias saem logo do ninho para se alimentar, pois são capazes de nadar desde muito cedo. Os jovens são capazes de voar com 50 – 60 dias de idade, atingindo a maturidade sexual com 1 ano.

domingo, 5 de abril de 2009

Garça-boieira (Bubulcus ibis)


Identificação: A garça-boieira faz parte da fauna de todos os continentes, com a excepção dos círculos polares. É menos esguia e de bico mais curto que qualquer uma das outras graças. Corpo compacto, de plumagem branca. Bico e pernas amarelo acinzentadas, tornando-se laranja rosado na época de reprodução. Neste período, a coroa, o peito e o manto adquirem um tom alaranjado.

sábado, 28 de março de 2009

Lagarto-de-água (Lacerta schreiberi)



Nome comum

Lagarto-de-água

Nome científico
Lacerta schreiberi

Identificação
Lagarto de tamanho médio e de aspecto robusto, que pode atingir 125 mm de comprimento cabeça-corpo. Possui uma longa cauda que pode medir até duas vezes o tamanho do corpo. Escamas da garganta de rebordo arredondado e não imbricadas. Escama occipital em geral grande e de forma trapezoidal. Escamas dorsais de aspecto arredondado a oval. Escamas ventrais distribuídas em oito filas longitudinais, e mais raramente em dez ou seis. Padrão de coloração dorsal variável, podendo apresentar tons esverdeados e amarelados com um ponteado negro relativamente denso e uniforme, a tons acastanhados com grandes manchas escuras. Ventre amarelado com um sem pigmentação escura, podendo apresentar na zona da garganta tonalidades azuis durante a época de reprodução, e esbranquiçadas no resto do ano.

Habitat
Ocorre em zonas relativamente húmidas, encontrando-se associado a habitats próximos de cursos de água com coberto vegetal denso. Habita preferencialmente os vales agrícolas, típicos das áreas montanhosas do norte do país, em locais onde o estrato arbóreo das margens é dominado por espécies como o amieiro, o vidoeiro, o castanheiro e o carvalho-alvarinho.

Reprodução
A actividade reprodutora decorre entre a Primavera e meados do Verão. Os acasalamentos podem observar-se desde Abril até Julho e as posturas são efectuadas em locais expostos e desprovidos de vegetação, geralmente entre Maio e Julho. O tamanho da postura varia entre 6-17 ovos, estando, em geral, dependente do comprimento das fêmeas. A eclosão ocorre após cerca de 2-3 meses de incobação. A maturidade sexual é atingida com um comprimento cabeça-corpo de 86-90 mm e com idades compreendidas entre os 3-4 anos de idade.

Curiosidades
A longevidade máxima detectada é de 8 anos.

A sua alimentação é baseada em pequenos invertebrados, em especial moscas, mosquitos, gafanhotos e escaravelhos. Ocasionalmente, inclui também frutos silvestres

domingo, 15 de março de 2009

Garça-branca-pequena (Egretta garzetta)


A garça-branca-pequena (Egretta garzetta) é ligeiramente maior do que a garça-boeira (aquela que geralmente está associada ao gado). Possui bico e patas pretas e pés amarelos. A plumagem é branca. Os adultos em plumagem nupcial têm um par de plumas na cabeça e apresentam loros amarelos (como a garça da foto). Em 1997, a população actual estava estimada em 1300 casais que se localizam, na sua quase totalidade, a sul do rio Tejo. Vivem na orla costeira, estuários, lagoas costeiras, pisciculturas, arrozais, valas, cursos de água, pauis, açudes e barragens.
Alimentam-se sobretudo de insectos aquáticos, crustáceos e pequenos peixes. Também comem moluscos, aranhas, vermes e pequenos vertebrados (anfíbios, répteis e aves). O alimento é obtido caminhando na vasa ou em água pouco profunda ou permanecendo imóvel à espera. Por vezes, agita a água e a lama com as patas para assustar e localizar as potenciais presas. Reproduz-se entre finais de Abril e finais de Junho. Normalmente faz apenas uma postura de 4 ovos, que incuba durante 21-22 dias. As crias estão aptas a voar ao fim de 40-45 dias. É uma espécie em geral não perseguida. Pode, no entanto, ser atingida indirectamente pelo facto de criar junto com as garças-boeiras, espécie cujos locais de nidificação são frequentemente destruídos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Cauda de Andorinha ( Papilio Macaon)



Esta Papilio Machaon é uma borboleta muito vulgar em Portugal, mas de difícil observação devido ao seu curto tempo de vida.

As borboletas são insectos da ordem Lepidoptera. Têm dois pares de asas membranosas cobertas de escamas e peças bucais adaptadas a sucção.

Distinguem-se das traças (mariposas) pelas antenas rectilíneas que terminam numa bola, pelos hábitos de vida diurnos, pela metamorfose que decorre dentro de uma crisálida rígida e pelo abdómen fino e alongado. Quando em repouso, as borboletas dobram as suas asas para cima.

As borboletas são importantes polinizadores de diversas espécies de plantas.

O ciclo de vida das borboletas engloba as seguintes etapas:

* ovo,
* larva, chamada também de lagarta ou taturana,
* pupa, que se desenvolve dentro da crisálida (ou casulo) e
* imago fase adulta.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Chapim-carvoeiro


Identificação

Pequeno chapim, do tamanho de um chapim-azul. Caracteriza-se pela cabeça preta, com as faces brancas
e uma mancha branca na nuca. Distingue-se do chapim-real pelo seu menor tamanho e pela ausência de
risca preta vertical no peito e no ventre.

Abundância e calendário
Esta espécie encontra-se associada às plantações de pinheiro-bravo, sendo localmente comum no litoral
norte e centro. Por vezes também ocorre em zonas urbanas. É uma ave residente que pode ser observada
durante todo o ano. É mais conspícuo na Primavera, quando o seu canto se faz ouvir
com frequência

domingo, 18 de janeiro de 2009

Lasiocampa quercus


A Lasiocampa quercus é uma borboleta de tamanho relativamente grande que voa nos meses de Verão na maior parte de Portugal, se bem que mais abundante na metade norte. Pertence à família Lasiocampidae que em latim significa "Lagarta peluda" . E não são? Esta espécie inverna na fase de lagarta e estas são bastante peludas e cloridas numa fase inicial, adquirindo tons mais sombrios à medida que a estação vai aquecendo dando lugar a grandes lagartas peludas de 10 cm que comem calmamente folhas de silvas, carvalhos, castanheiro e muitas outros arbustos, árvores e algumas herbáceas.
Na fase adulta, os machos voam erraticamente de dia à procura das fêmeas que se encontram poisadas nos troncos das árvores e silvados.
Esta espécie apresenta um tipo de crisálida (pupa) designada de terrestre. A origem da palavra crisálida vem do grego chrysos, que significa ouro, isto porque muitas espécies apresentam manchas ou pintas douradas. Muitas espécies utilizam casulos, como a Lasiocampa quercus, e estes tem como objectivo proteger a crisálida de agressões externas, como a secura, as temperaturas extremas, parasitismo e predação. A lagarta, antes de construir o casulo e se transformar em crisálida, procura um lugar recatado, tornando mais difícil a sua descoberta.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Rola-do-mar (Arenaria interpres)



IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS

A Rola-do-mar (Arenaria interpres) pertence à ordem dos Charadriiformes, família Scolopacidae e subfamília Arenariinae.

É uma limícola de pequenas dimensões (21-24 cm de comprimento e 44-49 cms de envergadura), robusta, com patas e bico curtos. A sua plumagem característica torna-a numa espécie de fácil identificação. Em quase todas as plumagens o bico é preto e as patas são alaranjadas. A plumagem nupcial é muito colorida; possuem marcas pretas na cabeça e uma banda preta no peito contrastando com a cor branca da parte inferior do corpo. No dorso e asas apresenta um padrão muito marcado e contrastante; o manto, as escapulares e as terciárias são preto-acastanhadas, com penas orladas a cor ferrugem e as pequenas e médias coberturas são cor de ferrugem. Nesta plumagem os machos distinguem-se pelo seu padrão mais vivo e menos acastanhado. De Inverno, a plumagem torna-se castanha-acinzentada com orlas brancas nas penas. Também as marcas faciais se tornam mais difusas.

Os juvenis são semelhantes aos adultos em plumagem de Inverno, com as penas do dorso orladas a castanho claro e as patas amareladas.

Em vôo apresentam um padrão único com dois painéis brancos nas asas e uma barra preta terminal na cauda.