domingo, 18 de maio de 2008

Borboleta

Borboleta

Borboleta




A
s borboletas constituem um importante grupo da família dos insetos e pertencem à ordem dos Lepidópteros, termo que significa literalmente “asas em escamas”. As escamas são coloridas e sobrepostas, formando desenhos intricados de rara beleza. As cores podem ser fortes, suaves, metálicas ou iridescentes, formadas por diferentes pigmentos e micro-texturas que, devido aos efeitos de refração e difração da luz incidente, conferem nuances das mais variadas tonalidades nas asas desse lindo animal.

Como os insetos, têm o esqueleto por fora do corpo, chamado exoesqueleto, que não apenas forma a estrutura de suporte, mas também revestem todo o corpo do animal, impedindo a perda de água, protegendo-as da desidratação total e das pressões ambientais.

Nas regiões tropicais, encontramos o maior número de espécies e as maiores e mais belas borboletas e mariposas, visto que o clima quente, a umidade e a grande variedade de plantas oferecem a elas condições ambientais favoráveis e alimento em abundância.

As borboletas variam em tamanho desde as mais minúsculas com cerca de 3 milímetros de tamanho Phyllocnistis spp até as maiores com pouco mais de 30 centímetros Attacus Atlas ou a Ornithoptera alexandrae com 28 cm de uma extremidade a outra de suas asas.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Mosca




Os dípteros terrestres mais importantes são as espécies de moscas que estão intimamente associadas às atividades humanas (sinantrópicas). Os substratos de desenvolvimento de suas formas imaturas variam, desde lixo orgânico nas áreas urbana e rural, até aqueles criados por práticas agriculturais, especialmente as relacionadas com o manejo e cuidado dos animais domésticos.

O grau de relacionamento com os humanos varia consideravelmente, dependendo da ecologia e comportamento da espécie de mosca envolvida. Pode-se distinguir grupos de moscas eussinantrópicas, hemissinantrópicas e simbovinas. Entre as eussinantrópicas são reconhecidas formas endófilas e exófilas. As endófilas são dependentes da ecologia humana (antropobiocenose), microclimática e troficamente, e são incapazes, em ambientes remotos, de aumentar numericamente, nunca atingindo populações grandes, longe das atividades humanas.

Algumas espécies, incluindo a Musca domestica L.., Stomoxys calcitrans (L.) (mosca dos estábulos) e Drosophila spp, provavelmente não poderiam existir ocupando suas amplas distribuições atuais na ausência dos humanos ou de nossa agricultura.

Mosca

Mosca

Mosca

Mosca

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Zangão

O zangão é o único macho da colméia, não possui ferrão e, nasce de ovos não fecundados depositados pela rainha. Por não possuir órgãos de trabalho, o zangão não faz outra coisa a não ser voar à procura de uma rainha virgem para fecundá-la. Quase duas vezes maiores do que as operárias, a presença de zangões numa colméia é sinal de que a colônia está em franco desenvolvimento e de que há alimento em abundância. Apesar de não possuir órgãos de defesa ou de trabalho, o zangão é dotado de aparelhos sensitivos excepcionais: pode identificar, pelo olfato ou pela visão, rainhas virgens a dez quilômetros de distâncias.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Abelha

Reino: Animalia
Classe: Insecta
Ordem: Himenóptera
Sub-ordem: Apócrita
Família: Apidae
Sub-família: Apinae
Super-família: Apoidea
Tribo: Apini
Gênero: Apis
Espécie: Mellifera


Raças de abelhas
Região do Mediterrâneo Central e Sul Europeu:
Apis Ligústica
Apis Carnica
Apis Macedônia
Apis Sicula
Apis Cecropia

Há muitas
espécies diferentes de abelhas no mundo. Em 1974 estimava-se em 20.000 espécies,
das quais menos de 1.000 seriam sociais.


segunda-feira, 5 de maio de 2008

Caracol

O caracol é um molusco pulmonado e hermafrodita, isto é, o mesmo animal possui os dois sexos sendo, por isso, macho e fêmea ao mesmo tempo, produzindo espermatozóides e óvulos, que são os gâmetas masculinos e femininos, respectivamente.
Como, porém, os caracóis não se podem auto-fecundar, havendo necessidade de dois animais para que se copulem e um fecunde o outro, unindo espermatozóide com o óvulo, sem a qual não pode haver reprodução e, em consequência, criação.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Alvéola-amarela

Identificação: Ave de cauda comprida, partes inferiores amarelas e dorso esverdeado. A côr da plumagem de Verão da cabeça e do pescoço do macho, é diferente conforme a subespécie. A mais comum na Peninsula Ibérica, a Motacilla flava iberiae, possui a cabeça cinzenta, garganta branca e lista supraciliar estreita e branca.

Voz: O chamamento é um pio agudo. O canto é trissilábico num tom agudo arranhado, geralmente emitido de cima de um poleiro.

Habitat: Frequenta terrenos de aluvião próximos de água, pântanos e lodaçais.

Comportamentos: A Alvéola-amarela é uma ave migradora que parte para a África central em Agosto-Outubro regressando à Europa em Março-Maio.

Nidificação: Entre Maio e Junho a fêmea constroi o ninho no solo, dissimulado entre a vegetação. A postura é constituída por 5 a 6 ovos que são incubados durante 13 dias. As crias abandonam prematuramente o ninho passados 11 dias, quando ainda não são capazes de voar. Nalguns casos é efectuada uma segunda postura no mês de Julho.

Dieta: A Alvéola-amarela alimenta-se de insectos, larvas, gafanhotos, e pequenos moluscos.

Rã-verde

A Rã-verde ou Rã-comum, Rana perezi, é o anfíbio mais abundante e fácil de observar em Portugal. Geralmente não ultrapassa os 7 cm de comprimento. Possui olhos proeminentes, próximos entre si, com pupila horizontal. Os tímpanos, situados atrás dos olhos, são bem visíveis, o que a distingue da Rã-ibérica (R. ibérica). Os membros posteriores são compridos e com membrana interdigital bem desenvolvida. Distingue-se facilmente da Rã-de-focinho-ponteagudo (Discoglossos galganoi) porque os membros posteriores, quando esticados na direcção do focinho o ultrapassam. A coloração dorsal é esverdeada ou acastanhada (por vezes surgem exemplares muito escuros) com manchas escuras de disposição irregular. Tem duas pregas glandulares muito marcadas dorso-lateralmente e com frequência possui uma linha vertebral verde clara. Ventralmente é esbranquiçada com manchas cinzentas de tamanho variável.

Os machos apresentam um saco vocal externo de cor cinzenta. Quando o saco vocal não está insuflado, é fácil observar as pregas cutâneas de cada lado da boca. Os machos têm os membros anteriores proporcionalmente maiores, com ante-braços mais robustos. Na época de reprodução têm calosidades nupciais escuras na parte interna do 1º dedo. As fêmeas são em geral maiores que os machos. Os girinos desta espécie podem atingir 7 cm de comprimento mas ao eclodirem medem entre 4 a 6 mm. Têm espiráculo lateral. Superiormente são esverdeados com manchas ou pontos escuros. A cauda apresenta manchas ou linhas escuras bem visíveis e é afilada na extremidade.



quinta-feira, 1 de maio de 2008

Louva-a-deus

O louva-a-deus também chamado põe-mesa, ponhamesa, esperança e bendito, dentre inúmeros nomes populares -- é um inseto mantóide, pertencente à família Mantidae. Existem cerca de 2.000 espécies diferentes, a maioria das quais vivendo em ambiente tropical e subtropical. No Brasil, as mais comuns são a Stagmatoptera precaria (verde) e a Acanthrops falcataria (cor de folha seca). Mede entre 5 e 10 centímetros de comprimento.

Não possui veneno. É um predador voraz e se alimenta caçando moscas e pulgões. Durante o ritual de acasalamento, é comum que a fêmea alimente-se do macho durante ou no final do ato.

Seu nome popular é devido ao fato de que quando pousado, o louva-a-deus adota uma posição com as patas dianteiras postas, os joelhos dobrados e os olhos voltados para o céu, como em oração.