O Bico-de-lacre Estrilda astrild é uma espécie originária do continente africano, ocorrendo em toda a região situada a sul do paralelo 10º N, onde é essencialmente sedentária. Na Europa, foi introduzida pela primeira vez em Portugal no ano de 1964. Em Espanha, já foi observado em diversas regiões, tanto como resultado de introduções locais como, consequência da expansão que sofreu a partir do território português desde o final da década de 70.
Surgiram algumas dificuldades em explicar as verdadeiras causas da ocorrência do Bico-de-lacre em Portugal, sabendo-se porém que a espécie foi deliberadamente libertada por "passarinheiros", em pelo menos três locais distintos: Oeiras, Óbidos e Vila Franca de Xira e posteriormente no Algarve.
A expansão do Bico-de-lacre foi mais rápida ao longo da metade norte do país. Tal facto, poderá dever-se a uma maior disponibilidade de habitat. A partir da região oeste do país, o Bico-de-lacre expandiu-se à velocidade de cerca de 13 km por ano para norte e de 6 km por ano para sul.
Surgiram algumas dificuldades em explicar as verdadeiras causas da ocorrência do Bico-de-lacre em Portugal, sabendo-se porém que a espécie foi deliberadamente libertada por "passarinheiros", em pelo menos três locais distintos: Oeiras, Óbidos e Vila Franca de Xira e posteriormente no Algarve.
A expansão do Bico-de-lacre foi mais rápida ao longo da metade norte do país. Tal facto, poderá dever-se a uma maior disponibilidade de habitat. A partir da região oeste do país, o Bico-de-lacre expandiu-se à velocidade de cerca de 13 km por ano para norte e de 6 km por ano para sul.