domingo, 26 de dezembro de 2010

Alvéola-branca (Motacilla alba)


COMPRIMENTO 17cm-18cm; Peso: 23g; Nidificação: 5-6 ovos cinzentos com manchas castanhas, incubados 12-14 dias ♀; Taxonomia: Aves, Passeriformes, Motacillidae; Tipo de ocorrência: Residente; Estatuto: Pouco Preocupante


Esta espécie vive em muitas partes da Europa, Ásia e o norte da África. Alguns residem permanentemente nesses lugares, e outros migram para a África. É uma ave insectivora de campo aberto, encontrando-se com frequência perto de habitações e de água. Prefere áreas abertas para empolar, onde pode ver e perseguir as suas presas. Adapta-se a áreas urbanas procurando alimento em zonas pavimentadas, tais como parques de estacionamento.







domingo, 28 de novembro de 2010

Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo)



Tem tipicamente entre 51-57 de comprimento e 110 a 130 cm de envergadura de asas. A sua plumagem é de cor diversificada, de indivíduo para indivíduo e conforme a estação do ano. Da sua alimentação fazem parte todo o género de pequenos roedores, desde ratos, coelhos, esquilos, coelhos, e até furões. Também se alimenta de aves mais pequenas, ou mesmo de carcaças de animais mortos. Esta espécie é frequentemente observada no alto de postes ou de árvores que utiliza como postos de vigia. Nidifica em árvores altas nas florestas ou bosques, nas montanhas e em escarpas rochosas.


 



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Águia-pesqueira (Pandion haliaetus)




Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Pandionidae
Envergadura: até 1,70 m



A águia-pesqueira (Pandion haliaetus) é uma águia da família dos pandionídeos.
Trata-se de uma espécie de hábitos muito solitários, embora haja registos de ocorrências de bandos.
Geralmente, a águia-pesqueira é teimosa. Apenas na época de reprodução se verifica uma variedade de chamamentos e assobios na zona de nidificação. O casal é, normalmente, monógamo e a ligação dura uma estação.
Vista por baixo, a brancura da plumagem é evidente, destacando-se os "punhos" pretos. As partes superiores são acastanhadas. O padrão da cabeça é característico, devido à presença de uma máscara preta, que é facilmente visível quando a ave está pousada.
A Águia-pesqueira alimenta-se quase exclusivamente de peixe. As presas mais frequentes em Portugal são, nas zonas costeiras, os sargos e os robalos. Os ambientes estuarinos constituem também uma reserva importante de alimento, que inclui tainhas, entre outras espécies. De entre as espécies de água doce salientam-se as carpas como presas preferidas. O consumo diário ronda as 200-400 g de peixe.
O alimento é obtido debaixo de água, mergulhando a partir de uma altura variável, desde os 5 até aos 70 m. Mantém uma posição no ar enquanto procuram a presa, peneirando ou planando, lançando-se de seguida com uma inclinação de cerca de 45º, capturando-a com as patas esticadas para a frente.
Embora raramente, pode incluir na sua dieta pequenos mamíferos, aves, répteis, anfíbios e também crustáceos e outros invertebrados.










sábado, 4 de setembro de 2010

Pato-ferrugíneo (Tadorna ferruginea)

Esta espécie nidifica sobretudo em regiões situadas desde o Sudeste da Europa, para leste, até à Mongólia e China, podendo também, no inverno, avistar-se alguns indivíduos no Sudoeste da Europa. É um pato de grandes dimensões que chama a atenção pelo tom cor-de-ferrugem da sua plumagem. No solo europeu destacam-se as populações do sul da Espanha.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Maçarico-de-bico-direito (Limosa limosa)


O maçarico-de-bico-direito é uma ave limícula de aspecto elegante e gracioso. Com 35 a 45 cm de comprimento, uma envergadura de cerca de 75 cm e 160 a 440 g de peso, trata-se de uma limícola de porte médio/grande.  O Maçaricodebico-direito é uma ave migradora que inverna em Portugal.  Apesar de ainda não se encontrar em perigo, a drenagem das zonas húmidas nos locais de nidificação conduziu a um decréscimo das suas populações nos últimos anos.  No Verão, os machos apresentam a parte inferior do pescoço arruivada e o dorso castanho e preto malhado; as asas são cinzentas.  No Inverno a parte superior é cinzenta-acastanhada muito malhada de preto; a parte inferior é branca.  Alimenta-se principalmente de invertebrados, sobretudo insectos e suas larvas, anelídeos, moluscos, crustáceos, girinos, ovos de peixe e ovos de anfíbios; mas também de matéria vegetal, como bagas e sementes (caso do arroz).
Não se reproduz em Portugal.

 

 
 
 

 

Combatente (Philomachus pugnax)

O combatente é um tipo de maçarico-europeu. Esta ave aparece em Portugal como migrador de passagem e geralmente em trânsito de África para a Europa Central para aí se reproduzirem. O tamanho do macho é entre os 27 e os 30cm emquanto as femeas medem entre os 19 e os 25cm. Os ninhos são escavados no chão. As fêmeas põem 3 a 4 ovos e ficam sobre eles durante 17 a 19 dias. Alimentam-se de insetos, vermes e algas de água doce. No outono, migram para o sul. Alguns chegam à Austrália. A migração é feita principalmente à noite.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Borrelho-grande-de-coleira (Charadrius hiaticula)



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O borrelho-grande-de-coleira (Charadrius hiaticula) é uma ave pequena e vigorosa da família Charadriidae que pesa 65g e mede 19cm. Nidifica no norte da Europa e inverna nas costas europeias e africanas. Quando voa pode observar-se uma franja branca na asa sobre as asas superiores. Alimenta-se nas costas e estuários. Voa rapidamente perto do solo. Em certas ocasiões associa-se com o Pilrito-comum.

domingo, 16 de maio de 2010

Perna Longa ( Himantopus himantopus )


É uma ave de tamanho médio.
Pernas extremamente compridas de cor vermelha, bico preto, fino e direito.
Os olhos são vermelhos.
A sua ocorrência é estival. Porém, algumas aves permanecem ao longo de todo o ano, especialmente no sul do país.
Habita em salinas, pisciculturas, lagoas costeiras, terrenos alagados, arrozais, pauis, charcos, açudes e barragens.

 


sábado, 15 de maio de 2010

Garajau-comum (Sterna sandvicensis)


O garajau-comum (Sterna sandvicensis) é uma ave marinha. O garajau-comum pesa em média 136 g e possui uma envergadura de asas de 79 cm. Nidifica em zonas costeiras do norte e do centro da Europa. Ocorre ao longo da costa portuguesa principalmente durante as passagens migratórias, havendo também uma pequena população invernante. O adulto reprodutor apresenta uma mancha preta na cabeça e o bico vermelho com a extremidade negra. O corpo é cinzento claro na parte superior e branco na parte ventral. A cauda é branca e bifurcada e o lado inferior das asas apresenta um bordo preto ao longo das primárias. O período reprodutor decorre entre Abril e Julho. A postura é constituída por 2 a 3 ovos e é feita directamente no chão. As suas presas principais são pequenos peixes como o peixe-pau e chicharro

domingo, 9 de maio de 2010

Syrphidade


Sirfídeos (da família Syrphidae), também conhecidos como moscas-das-flores constituem uma família de moscas (ordem Diptera) que, tal como o nome sugere, são encontradas, geralmente, junto a flores, onde estes insectos, na sua forma adulta, se alimentam de néctar e de pólen. As larvas têm vários tipos de alimentação, consoante à espécie: algumas são saprófitas, alimentando-se de plantas e animais em decomposição, ou em locais alagadiços; outras são insectívoras, tomando como presas afídios tripes e outros insectos que parasitam e sugam a seiva das plantas. Por esta razão, os sirfídeos são reconhecidos como um importante meio ecológico de controlo de pragas na agricultura.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Esquilo-vermelho-eurasiático (Sciurus vulgaris)


O esquilo-vermelho é uma espécie de esquilo pertencente ao género Sciurus. É um roedor omnivoro que habita nas árvores. O esquilo-vermelho tem um comprimento típico de 19 a 23 cm (excluindo a cauda), uma cauda entre 15 e 20 cm de comprimento e um peso entre 250 e 340 g. Em Portugal, o esquilo-vermelho desapareceu no século 16 mas nos anos 90, populações vindas de Espanha voltaram a colonizar o Norte do país. Possui garras aguçadas que permitem a movimentação rápida pelas árvores. O acasalamento pode ocorrer durante Fevereiro e Março, e no Verão, entre Junho e Julho. Faz o ninho nas junções dos ramos das coníferas formando ninhos em forma de cúpula com cerca de 25 a 30 cm de diâmetro, forrado com musgo, folhas, ervas e casca de árvore. Também utilizam cavidades em árvores. O esquilo vermelho alimenta-se de sementes de árvores,como as sementes que retiram das pinhas, e de determinados cogumelos, ovos de pássaros,frutos, bagas e rebentos de plantas.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Chapim-carvoeiro (Parus ater)


É uma ave da ordem passeriformes e pertencente à família Paridade. Apresenta o barrete e o queixo pretos, contrastando com as faces e a nuca brancas.Tal como a maioria dos chapins, esta espécie vive em zonas florestais, apresentando preferência por resinosas. Ocasionalmente também ocorre em parques e jardins urbanos. Nidifica em buracos de árvores, podendo também ocupar caixas-ninho.Este chapim ocorre na Europa, na Ásia e no norte de África. Em Portugal distribui-se amplamente pelo norte e centro do território, sendo raro a sul do rio Tejo.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Tordo Comum (Turdus philomelos)



Assemelha-se à tordoveia , sendo contudo um pouco mais pequeno que esta espécie. Apresenta a plumagem castanha nas partes superiores e branca com pintas nas partes inferiores. Sob as asas tem uma mancha amarelada.
Este tordo distribui-se pela maior parte da Europa . Em Portugal nidifica em pequenos números no norte do país, surgindo em grandes números por todo o território durante a estação fria.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Falco tinnunculus (Peneireiro-vulgar)


Espécie já registada
As penas numa das garras são sinal que mais uma caçada foi feita com êxito.
Registo feito Fão.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Chapim-real (Parus major)


O chapim-real (Parus major), é o maior dos chapins portugueses e uma espécie bastante comum em toda a Europa e Ásia. Ele pode ter de 13 a 14 cm de comprimento e é facilmente identificado devido ao peito amarelo com uma faixa preta que liga a garganta ao abdômen. Os machos possuem um corpo maior que as fêmeas, uma cor amarelada mais forte, e uma faixa preta mais larga, é com base nestas características que podemos realizar a distinção entre os sexos dos Chapins Reais. O cantarolar destas aves é igual a qualquer outro chapim, no entanto, o chamamento mais conhecido é o "teacher-teacher" que se ouve na maioria das vezes na Primavera. Os Chapins Reais são maioritariamente insectívoros, isto é, a sua alimentação é essencialmente de insectos. A dieta dos Chapins Reais também envolve algumas sementes e frutas. Eles preferem alimentar-se de lagartas, aranhas, durante a época de reprodução, para alimentarem as suas crias, visto que os insectos são grandes fontes de proteínas.
O período de reprodução dos Chapins Reais começa em Março, estas aves normalmente reproduzem-se num buraco de uma árvore ou numa parede. O ninho é geralmente constituído por musgo, ervas, penas, plantas secas que permitem dar uma melhorar camuflagem, e consequentemente uma melhor protecção das suas crias. Os Chapins Reais felizmente não se encontram em riscos de extinção, uma vez que estas aves têm se adaptado bem aos novos meios que os rod
eiam.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Estrelinha-real (Regulus ignicapilla)



A estrelinha-real (Regulus madeirensis) é uma pequena ave passeriforme, com 8 a 8,5 centímetros de comprimento.A estrelinha-real é um elemento da família Regulidae do género Regulus e até recentemente considerado como uma subspécie de Regulus ignicapillus.. A estrelinha real alimenta-se de insetos. Os seus ninhos são constituídos de teias de aranha, turfa e gravetos, suspensos em galhos de árvores e com a forma de uma bola.


sábado, 27 de fevereiro de 2010

Toutinegra-de-barrete-preto, (Sylvia atricapilla)




Ave bastante comum na nossa terra. Identifica-se facilmente pelo barrete negro nos machos e castanho nas fêmeas. Principalmente insectívora, alimenta-se também de pequenas bagas e frutos carnudos. Mede cerca de 13 a 15 cm de comprimento. Canta normalmente escondida e o seu canto é como um agradável murmúrio, semelhante ao da felosa-das-figueiras, no entanto mais curto e a terminar com notas flauteadas, claras e fortes.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Pisco Ferreiro (Phoenicurus ochruros)


Pássaro da família dos Turdídeos, frequente em Portugal, também conhecido por rabeta, rabita, rabita-ferreira, rabirruiva, rouxinol-preto, pisco-ferreiro, é um insectívoro do tamanho de um pisco-de-peito-ruivo.O macho é preto com uma pequena mancha branca na asa e a fêmea e o juvenil são acastanhados.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Tartaranhão-ruivo-dos-pauis


O taratranhão-ruivo-dos-pauis, simplesmente tartaranhão-dos-pauis ou águia-sapeira (Circus aeruginosus) é uma grande ave de rapina pertencente ao género Circus.Esta espécie tem uma vasta área de distribuição em toda a Europa, noroeste de África, parte norte do Médio Oriente e Ásia central.A cor do abdómen é ferrugínea. A fêmea tem a plumagem castanha-escura com elementos branco amarelados. Habita as estepes desertas, as zonas florestais e as grandes pradarias. Alimenta-se essencialmente de roedores, gafanhotos e grandes insectos, outras aves e lagartos. O comprimento do tartaranhão oscila entre os 43 e 50 centímetros e a sua envergadura varia entre os 115 e 140 centímetros. As fêmeas do tartaranhão são maiores do que os machos.